O segundo tipo é o ‘METABOLIZADOR INTERMEDIÁRIO’, que apresenta variações genéticas que caracterizam uma metabolização mais lenta quando comparado ao indivíduo ‘normal’. Neste caso, doses médias dos medicamentos poderão fazer seu efeito terapêutico. Todavia com o tempo, por ser eliminado mais lentamente, o medicamento se acumulara no corpo e poderá causar efeitos colaterais. Nesses casos, pode-se fazer o controle das concentrações dos medicamentos no sangue (monitorização) para evitarmos os efeitos indesejáveis.
O terceiro tipo é o ‘METABOLIZADOR LENTO’, nesses indivíduos há deficiência funcional da enzima. A inativação e eliminação do medicamento são ainda mais lentas, levando ao risco de acúmulo do fármaco em concentrações acima das desejáveis para o organismo, levando a ocorrência mais frequente de efeitos colaterais e reações de intolerância, mesmo com o uso de doses baixas ou médias dos medicamentos. Nestes casos, a monitorização do medicamento permite um ajuste para doses mais baixas, aproveitando ao máximo os efeitos terapêuticos, mas evitando-se os efeitos tóxicos e colaterais.